Apesar de padrinhos que circulam bem nos corredores do Palácio Iguaçu e que defendem sua manutenção no cargo, já está decidido: o diretor de Previdência da Paraná Previdência, Edson Wasem, não será reconduzido à posição que ocupa desde 2013.
Wasem foi condenado por improbudade pelo Tribunal de Justiça em novembro do ano passado em razão de irregularidades cometidas quando foi prefeito de Marechal Cândido Rondon, impedindo-o de assumir qualquer função pública pelo prazo mínimo de cinco anos. Diante disso, o Ministério Público de Contas alertou o governo estadual para a ilegalidade da manutenção dele na diretoria da Paraná Previdência.
Edson Wasem reagiu e enviou ao Secretário Chefe da Casa Civil, Guto Silva, o teor de outra decisão do Tribunal de Justiça, obtida logo depois da sentença – uma liminar concedida pelo desembargador Miguel Kfoury suspendendo provisoriamente a aplicação da pena, o que, em tese, lhe permitiria a recondução ao cargo.
Não convenceu: a revisão provisória da pena não extinguiu o principal motivo pelo qual foi condenado, isto é, pela prática de delito de improbidade. Isto é, ao contrário do que afirmou, ele não foi inocentado do crime. E isto foi suficiente para que o Palácio Iguaçu decidisse pelo afastamento definitivo de Edson Wasem, apesar da pressão de alguns deputados para que fosse mantido no cargo. O martelo já foi batido e nos próximos dias será anunciado o nome que vai substituí-lo.
Fonte: Portal Contraponto.